Contratar um seguro auto é crucial para se proteger em casos de sinistro, desde os relacionados a pequenos reparos, como também os roubos e furtos. Entretanto, em algumas situações a seguradora pode negar a indenização, fazendo com que o contratante perca o que investiu com o pagamento do seguro e até mesmo o seu bem assegurado. Compreenda melhor com a leitura.
Situações em que a seguradora pode negar o pagamento do sinistro
Sua seguradora pode negar o pagamento do sinistro em alguns casos, entenda abaixo quais são eles.
1. Mudança de endereço residencial
A mudança de endereço residencial durante o período da apólice e a não informação dessa alteração para a seguradora ou corretor pode fazer com que a seguradora negue o pagamento em casos de sinistro com seu bem assegurado.
Isso ocorre porque no momento da contratação a seguradora avalia a incidência do roubo de veículos na região de sua residência, fazendo com que o valor do seguro fique mais caro ou mais barato de acordo com o risco que o local oferece.
Por isso, caso você se mude de um local com menor risco (seguro mais barato) para um bairro com maior risco (seguro mais caro) de roubos e furtos, a seguradora poderá negar o pagamento em casos de sinistro, já que não houve tal alteração em apólice e o contratante não pagou pela diferença de valores entre os dois bairros.
2. Mudança de endereço profissional
Pelas mesmas razões, caso o contratante mude de endereço profissional, a seguradora pode negar o pagamento em casos de sinistro, já que essa mudança de endereço pode significar uma alteração no valor do seguro de acordo com o risco que o local apresenta para roubos e furtos de veículos.
Especialmente, isso pode ocorrer também por mudanças das características da vaga entre os dois endereços. Por exemplo, caso no endereço em apólice a vaga apresente portão e seja em local fechado o preço do seguro pode ser inferior que em vagas que demonstrem maior vulnerabilidade do veículo assegurado.
Sendo assim, se a vaga do novo endereço apresentar menor segurança ao bem, o valor do seguro poderá ser mais caro e tal diferença deve ser quitada, bem como o endereço profissional alterado, para evitar problemas com pagamentos por parte da seguradora.
3. Estado civil
Em geral, os seguros são mais baratos para pessoas casadas, já que esses indivíduos não costumam sair constantemente à noite, evitando a exposição do bem assegurado em horários com maior incidência de roubos e furtos. Do mesmo modo, são mais caros para solteiros que estão mais vulneráveis a esses riscos.
Por isso, caso a pessoa mude o seu estado civil durante a vigência da apólice, é necessário que tal condição pessoal seja informada para a seguradora, garantindo o pagamento da indenização em casos de sinistro.
4. Educação presencial
Caso no momento de contrato do seguro, o contratante não esteja fazendo faculdade, por exemplo, e posteriormente ingresse em uma dessas instituições, o valor do seguro pode aumentar por significar um maior período de exposição do veículo e também pela vulnerabilidade do bem assegurado em horários ainda mais arriscados, como os noturnos.
Dessa forma, caso essa situação não seja informada e alterada em apólice para posterior pagamento da diferença do valor do seguro, é possível que a seguradora negue a indenização em casos de sinistro.
5. Mentir na contratação do seguro
A omissão e informação de dados divergentes durante a contratação do seguro também fazem com que a seguradora negue o pagamento da indenização em casos de sinistro.
Uma das informações divergentes informadas mais comuns durante a contratação do seguro é o endereço. Muitas pessoas informam o CEP de familiares para evitar, em um primeiro momento, pagar a mais pelo seguro. Entretanto, em casos de sinistro, o contratante poderá não ter cobertura válida.
Outro dado irreal e comumente informado no ato do contrato é o perfil de risco do condutor. Isso ocorre quando alguém com idade mais avançada se coloca como principal condutor do veículo assegurado para beneficiar um condutor mais novo que apresenta um maior risco para a seguradora. Nessas situações, o seguro pode ficar mais barato para o contratante, entretanto, em casos de sinistro a seguradora poderá negar o pagamento.
Neste artigo você entendeu como é importante realizar a alteração de algumas informações pessoais, profissionais e residenciais ocorridas durante a vigência da apólice para garantir o pagamento de indenização por parte da seguradora em casos de sinistros.
Do mesmo modo, a omissão e a divergência de informações também podem trazer problemas graves para quem contrata o seguro, fazendo com que o segurado perca o dinheiro investido no pagamento e até mesmo o bem assegurado em situações de sinistro.
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Dessa maneira, é muito importante realizar uma leitura minuciosa da apólice para evitar possíveis erros como esses e posteriores negativas da seguradora quanto ao pagamento das indenizações.
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